Nasce um menino pobre com sua marca,
A situação financeira, infelizmente, se agravou.
Abandonou seus estudos e carpinteiro se tornou
E ainda, muito jovem, sua família, Deus levou.
Porém, não se abateu e para a escola retornou.
Voltou pra sua cidade, com coragem e vigor.
Ficou muito feliz, quando seu professor reencontrou.
Cardoso da Silva, ajudou-o com muito amor,
E o menino Teixeira e Sousa, em um poeta, se formou.
Produziu versos, escritos com garra e amor.
Mais tarde os reuniu, e, então, os publicou.
Sua fama se espalhou como poeira em ventilador.
Um homem admirado e respeitado se tornou.
Cabo Frio e o Brasil inteiro, então, o acompanhou.
Cabo Frio, terra linda, de belezas e amor.
Nasceu aqui um romancista e escritor.
Escreveu lindas histórias como “O filho do pescador”
Publicou
“Os três dias de um noivado”
E “Tardes de um pintor”.
Salve! Salve Teixeira e Sousa,
Grande homem de exemplo e dor.
Através de sua vida,
Ao reconhecimento, então, chegou.
Angela Maria Pereira e Ingrid Gomes.
O primeiro romancista
Um escritor, um poeta,
O primeiro romancista brasileiro,
Filho de um português e uma negra,
Gostava
de escrever o dia inteiro.
Merecia seu reconhecimento
Pelas suas obras fantásticas e criativas.
Ele tinha em seu pensamento
Que o negro era gente da cidadania.
Assis foi quem o revelou.
O romancista escreveu várias obras
Como “O filho do pescador”.
E foi assim que conhecido ficou.
Suas obras eram magníficas.
Assim como “Cornélia”,
Mais uma de suas obras
Que se tratava de tragédia.
Refiro-me a um escritor,
Um criativo poeta.
Refiro-me a Teixeira e Sousa,
Incomparável, ele era.
Nathália Maria da Silva Campos e Caroline Bastos
Teixeira e Sousa
No dia 28 de março de 1812
Nasceu uma vida.
Era Antônio Gonçalves Teixeira e Sousa
Que o mundo recebia.
Foi obrigado a largar os estudos na infância.
Era de família pobre.
Mudou-se em maio de 1825 para o Rio de Janeiro
Para aperfeiçoar-se na profissão de carpinteiro.
Em 1830, voltou à cidade natal
Para tratar-se da tuberculose, retomando o estudo.
Dois anos depois morrem seus irmãos
Deixando-o sozinho no mundo.
Apesar de sua condição precária cultural
Aos 18 anos fez a primeira experiência na literatura
Escrevendo a tragédia “Cornélia”
Que só foi publicada em livro, em 1840.
Nesse mesmo ano, mudou-se para o Rio de Janeiro
Trabalhando como topógrafo na Tipografia de Francisco de
Paula
Onde lutou para alcançar o sucesso.
Em 1917, Teixeira e Sousa falece.
Deixando-nos
suas obras
A que o Brasil agradece.